Centenas de pessoas aproveitaram o feriado para conferir as atrações da Concha Acústica e do Museu de Arte de Brasília
O feriadão do dia 12 movimentou o Complexo Cultural Beira Lago, formado pela dobradinha Concha Acústica e Museu de Arte de Brasília (MAB), equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Só na Concha Acústica, foram 1,2 mil pessoas assistiram ao espetáculo Pedro e o Lobo, baseado na obra de Sergei Prokofiev e executado pela Orquestra Filarmônica de Brasília. No MAB, 445 pessoas foram visitar as exposições em cartaz.
“É uma satisfação ver a Concha Acústica ocupada por famílias que escolheram a orla do Paranoá para desfrutar do tempo livre do feriado ao lado do MAB. O equipamento da Secec oferece condições de segurança sanitária por ser ao ar livre e muito espaçoso”, festejou o gerente do espaço e do MAB, Marcelo Gonczarowska.
A obra foi escrita para familiarizar o público infantil com os diversos instrumentos clássicos, que fazem as “vozes” dos personagens da história. A Filarmônica subiu ao palco com 56 músicos e teve regência do maestro Thiago Francis.
“É uma satisfação ver a Concha Acústica ocupada por famílias que escolheram a orla do Paranoá para desfrutar do tempo livre do feriado ao lado do MAB”, Marcelo Gonczarowska, gerente da Concha Acústica e do MAB
A cantora Pri Lisboa, acompanhada pela orquestra, cantou o clássico de Toquinho Aquarela (1983), coreografado pela Flyer Cia de Dança. O evento teve tradução para a linguagem de libras. Entre alunos de escolas públicas, familiares e professores de unidades do Gama e da Ceilândia, 330 pessoas compareceram em ônibus especiais.
O acesso à Concha Acústica se deu mediante o uso obrigatório de máscaras e medição da temperatura na entrada. O público foi orientado a manter o distanciamento entre famílias no espaço aberto formado por bancos semicirculares de concreto.
Arte diversificada
Em caráter especial, O MAB abriu, na terça-feira, dia em que normalmente fica fechado para manutenção. Com esculturas de Zaragoza recentemente incorporadas ao jardim, mostra de seu acervo permanente com 45 obras-primas de Tarsila do Amaral e Orlando Brito e a mostra Arte Urbana no Irã, o museu recebeu público acima do esperado.
“O MAB tem a política de abrir em feriados para poder atender os visitantes que não podem frequentar durante a semana. Essa medida é particularmente importante, considerando que outros espaços culturais da capital estavam fechados nesse dia 12. O Museu de Arte entende que é sua missão oferecer essa alternativa ao público que busca uma opção de lazer cultural”, disse o gerente Marcelo Gonczarowska.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa