sábado, agosto 23, 2025
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Inteligência artificial pode gerar impacto de US$ 22 trilhões até 2030 – Money Times


Empresas aceleram a adoção de IA para ganhar produtividade e competitividade, enquanto cresce a pressão por uso responsável e regulado da tecnologia. (Imagem: Canva Pro)

De tempos em tempos, alguma inovação viabiliza saltos tecnológicos que mudam as nossas vidas, como foi o caso do computador, da Internet, da telefonia móvel, dos smartphones, do e-commerce e da computação em nuvem.

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Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) passou a ser a “bola da vez” e uma nova onda de soluções vem sendo apresentada à população em geral e ao mundo corporativo, que ainda assimila o potencial de impacto nos negócios.

Um dos primeiros marcos históricos a ganhar destaque na mídia de massa foi a vitória do Deep Blue sobre Garry Kasparov (campeão mundial de xadrez) em 1997, quando o poder computacional era bastante limitado e as aplicações ainda estavam distantes da grande maioria da população. Mais recentemente, a disponibilização da assistente de voz Siri nos iPhone 4S em 2011, o lançamento do Chat GPT-1 pela OpenAI em 2018 e sua abertura ao grande público em 2022 e a introdução do Copilot nas suítes Microsoft em 2023.

Nos últimos dois anos, destacou-se o advento de várias plataformas “open source”, como Qwen do Alibaba, R1 da DeepSeek, Claude Sonnet da Anthropic e Grok da xAI, dentre outros. Entre as BigTech, Gemini da Google e MetaAI da Meta se apresentaram como alternativas à liderança do ChatGPT, mostrando a rápida evolução de soluções no mercado e a polarização entre EUA e China, na busca por maior influência, não apenas tecnológica, mas também geopolítica no mapa mundial.

Alinhando conceitos, há algumas definições e interpretações sobre o que é inteligência artificial. Em comum, refere-se a habilidades cognitivas para reproduzir elementos da inteligência humana, como aprendizado, raciocínio e resolução de problemas e decisões.

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Daí, já se infere um enorme conjunto de possibilidades para elevar o desempenho empresarial, em praticamente todas as áreas de negócios. Aquelas com maior volume e complexidade no processamento e análise de dados, como finanças, marketing, vendas e operações, são ainda mais beneficiadas.

Entre as funções mais utilizadas com IA incorporada, encontram-se interpretação e sumarização de conteúdo, redação de textos, geração de imagens, aprendizado interativo, e assistência no uso de aplicações. Soma-se ainda a automação de atividades das mais diversas, que facilitam a organização e análise de dados, com ganhos de velocidade, produtividade, precisão, qualidade e até “criatividade”.

Assim, está em curso um frenesi generalizado nas empresas em função da velocidade com que as novidades e os impactos das mudanças se anunciam. Como ilustração, mais de 50% das empresas listadas na S&P 500 mencionaram iniciativas com IA em seus últimos calls de resultados para investidores, segundo levantamento da Goldman Sachs. Como ordem de magnitude, investimentos em IA devem chegar a mais de US$ 330 bilhões em 2025 e ultrapassar US$ 630 bilhões em 2028, segundo o International Data Corporation (IDC).

Um dos dados mais interessantes a se explorar é o retorno médio sobre investimentos em IA. De acordo com a mesma fonte, o valor chega a ser superior a três vezes e 5% das organizações conseguem obter um ROI oito vezes maior. Numa visão mais abrangente, soluções e serviços de IA devem gerar um impacto cumulativo global de mais de US$ 22 trilhões até 2030.

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Em meio a esta revolução disruptiva, as empresas vêm buscando maior racionalidade sobre seu potencial de uso e caminhos de aplicação de forma mais ponderada e diligente. A adoção de IA exige não apenas maturidade em dados e análises, mas também clareza nas jornadas de transformação digital, em conexão com evoluções na arquitetura de processos e sistemas e, particularmente, sobre a capacitação das pessoas em lidar com as inovações e tecnologias. Estas, por sua vez, exigem cada vez mais um pensamento flexível orientado a produtos e resultados em contraposição a uma orientação rígida a atividades e rotinas repetitivas.

Nos próximos anos, ainda observaremos uma evolução acelerada de aplicações utilizando IA e novos horizontes de inovação, como interface humana natural, operações autônomas e até humanóides, aos moldes do que já vimos em filmes de ficção científica. Os limites de evolução são naturalmente desconhecidos, daí o cuidado com o uso responsável e ético das novas tecnologias, preservando o caráter humano das relações e o bem-estar da sociedade.

Tais elementos devem também ser incorporados ao ambiente regulatório, a fim de regrar o adequado uso das soluções e garantir segurança jurídica das operações em consonância com o atendimento às necessidades empresariais e pessoais, potencializando um enorme salto de progresso nas nossas vidas.

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