Em atenção ao Decreto nº 41.783, que determina estado de emergência ambiental no âmbito do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha destinou crédito suplementar, no valor de R$ 3 milhões, para ser utilizado pelo Instituto Brasília Ambiental na contratação temporária de brigadistas florestais, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de ferramentas necessárias para prevenção e o combate a incêndios florestais nas unidades de conservação do DF.
O superintendente de Administração Geral do instituto, Ricardo Roriz, avalia que é uma excelente notícia para a preservação do meio ambiente. “Já elaboramos a minuta do edital. A contratação está prevista para o mês de junho. Pretendemos contratar 145 brigadistas para atuarem durante o período de estiagem neste ano”, disse.
O recurso, explica o gestor, também será utilizado para a compra de ferramentas agrícolas utilizadas no combate a incêndios, como roçadeiras, sopradores e abafadores. Estudos demonstram a efetividade da adoção de medidas preventivas. “A gente consegue perceber que é fundamental essa atividade preventiva na redução do número de focos de fogo e a dimensão das áreas queimadas”, destacou.
Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal
Os interessados em participar do processo seletivo devem ficar atentos à abertura do edital para contratação, no site do instituto, bem como precisam preencher a qualificação necessária. Exige-se curso de brigadista florestal, ministrado por entidade competente.
As medidas adotadas pelo instituto integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), que determina a execução de medidas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais, no período de seca.
“As questões ambientais sempre tiverem, por parte do governo, atenção especial na preservação deste rico bioma que é o cerrado de Brasília”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. O Ppcif funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam proteger o cerrado. O plano conta com uma estratégia de ação própria e possui como princípios a integração e a cooperação mútua entre as instituições que o compõem.
* Com informações do Instituto Brasília Ambiental