Estima-se que, hoje, 100 mil pessoas tenham diabetes no Distrito Federal. Dessas, cerca de 30% utilizam insulinas. Na rede pública de saúde do DF, as insulinas humanas NPH e Regular são disponibilizadas nas UBSs e fornecidas pelo Ministério da Saúde. O medicamento é distribuído em frasco para uso em seringas e em canetas aplicadoras preenchidas para crianças e jovens menores de 18 anos e maiores de 45 anos com diabetes mellitus dos tipos 1 e 2.
“Canetas aplicadoras representam evolução no processo de aplicação de insulinas. Com isso, além do conforto para chegar na dose precisa – apenas girando e encontrando o número, sem precisar contar tracinhos como nas seringas –, isso traz segurança também”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Endocrinologia, Eliziane Brandão. Ela lembra que o uso da caneta aumenta a adesão ao tratamento, pois são mais fáceis e práticas de o paciente carregar com ele para aplicar na hora do almoço, por exemplo.
Diabetes
A principal diferença entre o diabetes mellitus tipo 1 e o diabetes mellitus tipo 2 é que o tipo 1 é uma doença autoimune que faz com o que pâncreas pare de produzir insulina definitivamente. No tipo 2, o pâncreas ainda produz insulina, porém, além de ser insuficiente, ela não pode ser plenamente metabolizada pelo organismo em decorrência da resistência à insulina que ocorre nos órgãos e músculos. Assim, a pessoa com diabetes tipo 2 após alguns anos usando comprimidos, também vai precisar completar o tratamento aplicando insulina uma ou mais vezes ao dia.
*Com informações da Secretaria de Saúde