Projeto consiste na pavimentação em concreto rígido de toda a via e beneficiará 95 mil motoristas que transitam diariamente pelo local
Máquinas pesadas do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) já estão em ação na obra de pavimentação em concreto rígido na Via Estrutural. Com investimento de R$ 55 milhões, o projeto de modernização da pista de ligação entre o Plano Piloto e cidades como Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires, Samambaia e Cidade Estrutural, indo até Águas Lindas de Goiás, é inédito no DF e promete beneficiar cerca de 95 mil usuários.
A camada de concreto terá 21 cm de espessura ao longo de toda a pista nos quase 13 km, no sentido Plano Piloto-Ceilândia, assim como no sentido inverso. “É uma obra que vai mudar todo o paradigma de execução de pavimentação aqui no DF. É a primeira via totalmente implantada, construída com pavimento rígido de concreto”, assegura o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante.
“É um material com durabilidade de 20 anos. O que isso significa, que o tempo de manutenção aumenta bastante, reduzindo custos”, Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER-DF
“É muito concreto, muito serviço, uma obra muito grande do governo Ibaneis que vai ficar para a história e mudar completamente a vida das pessoas que passam por aqui”, observa.
A previsão do DER-DF é que toda a obra seja concluída num prazo de 12 meses, ou seja um ano. A primeira etapa dos trabalhos, que compreende um trecho de 2,5 km, será feita no sentido Ceilândia-Brasília, próximo ao viaduto do Pistão Norte até o segundo balão da Via Marginal Sul da Estrutural, no entroncamento com a Rua 10B (Castelo Forte).
Concluída essa fase no prazo previsto de dois meses, terá início a segunda etapa da obra, ou seja, outro trecho de 2,5 km que vai até a pista do Jóquei Clube, a DF-087. Ao todo, 200 homens trabalham no local. Segundo o superintendente de Obras do DER-DF, o pavimento de concreto tem maior durabilidade, o que trará mais conforto e segurança para os motoristas, além de economia ao GDF.
“É um material com durabilidade de 20 anos. O que isso significa, que o tempo de manutenção aumenta bastante, reduzindo custos”, observa o engenheiro do DER-DF. “Além de trazer qualidade de vida para os usuários que passam pela via diariamente”, reforça.
Moradora de Vicente Pires e vendedora de material de acabamento numa loja localizada próxima à Via Estrutural, Regina Araújo Ribeiro, 53 anos, está esperançosa em relação à obra. “Quando ficar pronto, vai melhorar para todo mundo, inclusive para os meus clientes que vêm do Plano, Lago Sul, Lago Norte, e têm que fazer esse trajeto todo”, torce.
O servidor público federal José Nildo Lau Pereira, 66 anos, mora em Vicente Pires há um ano e meio, mas tem uma ligação de longa data com a Estrutural. Transita pelo local desde a época em que a pista nem era asfaltada e sempre usa a via para ir ao trabalho. Ele acredita que a obra marca uma evolução importante para milhares de motoristas do DF.
“A Estrutural estava precisando há muito tempo dessa reforma, vai melhorar bastante”, acredita. “É uma camada de concreto bem consistente que acho que vai ter uma durabilidade muito superior ao asfalto. Vai acabar com aquelas complicações de buraco, pneus estourados”, avalia.
Fonte: Agência Brasília