O deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS) subiu à tribuna para defender a necessidade urgente de pacificação no Brasil. Segundo ele, a população já não suporta as divisões políticas que têm separado famílias e amigos, enquanto os temas realmente importantes — segurança pública, saúde e educação — seguem parados.
Respeito às instituições
Nogueira criticou os ataques constantes ao Supremo Tribunal Federal e, em especial, ao ministro Alexandre de Moraes, ressaltando seu currículo exemplar. Lembrou que Moraes foi aprovado em primeiro lugar no concurso para Promotor de Justiça em São Paulo e construiu uma trajetória sólida como secretário de Estado, ministro da Justiça e, agora, integrante do STF.
O deputado relatou uma história marcante: quando Alexandre de Moraes recebeu o convite do governador Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria, teria sido avisado de que precisaria abandonar o cargo conquistado por concurso. A resposta foi imediata: “Não tem problema. Passei em primeiro lugar. Se não der certo, faço novamente e passo mais uma vez”. Para Nogueira, esse episódio demonstra confiança e preparo que não podem ser ignorados diante das críticas.
Comissão pela unidade
Em sua fala, o parlamentar convidou os líderes Lindbergh Farias e Sóstenes Cavalcante a formarem uma comissão que una representantes de todas as correntes políticas — da direita à esquerda, passando pelo centro — com o objetivo de construir pontes e buscar a pacificação nacional. “Precisamos de maturidade. Não podemos continuar colocando o ministro na pauta todos os dias, enquanto o Brasil real espera soluções”, afirmou.
Defesa da soberania
Nogueira também se posicionou contra a taxação imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Para ele, este é um tema que deve unir todas as bancadas, sem distinção ideológica: “Não há deputado que defenda essa taxação. Precisamos nos unir para proteger a soberania nacional”.
Reconhecimento a Hugo Motta
O discurso foi encerrado com elogios ao presidente da Câmara, Hugo Motta, destacado por sua firmeza aliada à abertura ao diálogo: “Ele conversa com todos, recebe a todos com respeito. Os ataques que tem sofrido são injustos. Cabe a nós, deputados, proteger o presidente da Casa, que representa os 513 parlamentares”.
Fonte: Repórter Brasília