Tudo sobre Apple
Cinco pessoas da China foram presas sob suspeita de aplicar golpes ao longo de nove anos nos EUA. Nos golpes, os criminosos trocavam iPhones e iPads falsos por verdadeiros em lojas da Apple. O prejuízo estimado para a empresa é de US$ 12,3 milhões (R$ 64 milhões). Se condenados, os cinco presos podem pegar até 20 anos de prisão.
- Cinco pessoas da China foram presas nos EUA, acusadas de trocar iPhones e iPads falsos por verdadeiros em lojas da Apple, causando um prejuízo estimado de US$ 12,3 milhões (aproximadamente R$ 64 milhões);
- Os golpistas apresentavam aparelhos falsos em lojas da Apple na Califórnia. Eles exigiam a troca por novos dispositivos, alegando que os aparelhos não funcionavam;
- Entre dezembro de 2015 e março de 2024, os criminosos entregaram 16 mil aparelhos falsos. Os dispositivos tinham números de identificação semelhantes aos dos modelos genuínos e pertenciam a pessoas reais, com garantia da Apple e AppleCare+;
- Os aparelhos genuínos obtidos eram revendidos ilegalmente nos EUA e na China. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Investigações de Segurança Interna e pelo Departamento da Receita Federal dos EUA. Se condenados, os suspeitos podem pegar até 20 anos de prisão.
O golpe era assim: os criminosos levavam os aparelhos falsos às lojas oficiais da Apple para exigir troca, alegando que os dispositivos não ligavam ou estavam danificados.
Segundo as investigações, os golpistas entregaram 16 mil aparelhos falsos em lojas oficiais da Apple na Califórnia entre dezembro de 2015 e março de 2024. Daí o prejuízo milionário para a big tech.
Entram iPhones e iPads falsos, saem iPhones e iPads genuínos
Os aparelhos falsos tinham números de identificação semelhantes aos registrados nos modelos genuínos. E pertenciam a pessoas reais, com garantia da empresa e até AppleCare+, espécie de garantia estendida, conforme explicado em comunicado publicado no site do Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA.
Os réus declararam de forma consciente e fraudulenta que os dispositivos Apple falsificados que devolveram eram genuínos, mas estavam quebrados ou não funcionavam e estavam cobertos pelos programas de garantia da empresa. Em muitos casos, eles se dirigiam por todo o sul da Califórnia em um único dia e visitavam até dez lojas diferentes da Apple, onde devolviam esses dispositivos.
Departamento de Justiça dos EUA
Após pegar os aparelhos genuínos nas lojas, os golpistas os revendiam de maneira ilegal tanto nos Estados Unidos quanto na China.
Agora, o Departamento de Investigações de Segurança Interna e o braço de investigação criminal do Departamento da Receita Federal dos Estados Unidos apuram o caso.
