Mais um caso de gripe aviária em humanos foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dessa vez, a infecção foi identificada em uma menina de dois anos, que testou positivo para H5N1 e precisou de atendimento médico na Austrália.
Apesar do caso ter sido registrado no país da Oceania, a OMS disse que a menina provavelmente contraiu o vírus na Índia, onde esteve nas últimas semanas de fevereiro. Nenhum outro familiar apresentou sintomas da doença.
A infecção da doença em humanos é rara e, segundo o Ministério da Saúde, pode acontecer com o contato direto com aves infectadas. Nenhum caso foi registrado no Brasil e apenas 4 foram identificados nas Américas.
Apesar disso, a gravidade da doença, quando afeta humanos, é alta e a OMS observa de perto o novo vírus. Segundo o órgão, a menina australiana foi o primeiro caso de contaminação por H5N1 confirmado no continente.
“A sequência genética do vírus obtida nas amostras confirmou o subtipo A (H5N1)… que circula no sudeste da Ásia e foi detectado em infecções humanas anteriores e em aves”, afirmou a OMS. A paciente está bem e se recupera.
Morte por variante H5N2
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, na quarta-feira (5), a primeira morte por infecção de gripe aviária H5N2, uma nova variante até então desconhecida em humanos. O paciente, um homem de 59 anos residente no México, teve o óbito decretado em 24 de abril após ter febre, falta de ar, diarreia, náusea e desconforto.
Segundo a OMS, apesar da nova variante, o risco atual do vírus da gripe aviária para a população em geral é considerado baixo.
Combate de especialistas contra a gripe aviária vem se intensificando
- O atual surto de gripe aviária começou em 2020 e, embora a infecção humana seja rara, existe uma elevada taxa de mortalidade;
- Autoridades e cientistas entendem que é crucial saber como o vírus é transmitido entre os animais e onde isso está acontecendo;
- Já se sabe da presença do vírus em vários mamíferos, como raposas, focas, leões marinhos, ursos e gatos domésticos;
- Com os riscos tão elevados e a pandemia ainda fresca na mente das pessoas, os cientistas têm redobrado esforços para tentar minimizar a propagação contínua da gripe.