Candidato do MDB à reeleição afirma ter realizado a “melhor gestão da pandemia do país”
Governador Ibaneis Rocha (MDB), candidato à reeleição pelo Distrito Federal, disse em entrevista à CNN nesta segunda-feira (15) que o combate à desigualdade social avançou durante sua gestão, mas admitiu ainda haver filas em programas do governo.
Ibaneis destacou a criação do Cartão Gás, do Cartão Creche e do Prato Cheio, ao mencionar o combate à pobreza. O governador atribuiu à pandemia da Covid-19 a dificuldade em realizar maiores avanços, porém, disse ter feito a “melhor gestão de pandemia do país”.
“Não tenho nada a me arrepender da pandemia. Tomei as decisões mais acertadas. Trabalhei quase todos os dias, tirando esses em que passei em Alagoas. Mas eu precisava de um descanso”, disse.
O governador disse estudar ampliar a quantidade de famílias beneficiárias do programa Cartão Prato Cheio de 60 para 80 mil famílias. Ibaneis disse que “antes de assumir o GDF, no governo anterior, eram distribuídas 6 mil cestas básicas. Hoje, só com o Cartão Prato Cheio são 60 mil famílias assistidas, e estudamos aumentar para 80 mil. São 250 reais distribuídos por mês, com a família podendo comprar o pão e o leite onde ela quiser. Estes 250 reais correspondem a três cestas básicas por família, quem fala da assistência social no Distrito Federal é porque não está vendo o que está sendo feito”, criticou Ibaneis.
Ibaneis disse ainda estar “em paz” com a aliança recentemente firmada com o ex-governador José Roberto Arruda (PL). A parceria, afirmou, é “pelo bem da cidade”.
“Neste momento, ele [Arruda] teve todos os seus processos anulados. É uma força política no Distrito Federal, juntamente com a candidata ao Senado Flávia Arruda, que integrou o governo. A Flávia fez algumas indicações no nosso governo e nos ajudou a governar. E nós temos hoje uma parceria eleitoral que é para o bem da cidade”, afirmou.
Ibaneis ainda reiterou a aliança com Jair Bolsonaro (PL). O governador afirma ter alinhamento “programático” com o presidente, e criticou decisões de Bolsonaro que limitaram a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo ele, o presidente usou meios “artificiais” para diminuir os preços dos combustíveis, o que acarretará problemas econômicos aos estados.
Com informações da CNN