Crescimento dos partidos
Após a eleição de prefeitos e vereadores, deputados federais e senadores retomam a plena atividade no Congresso Nacional, com foco no orçamento e na execução de emendas parlamentares.
Na pauta que preocupa os congressistas, está também a busca de solução para que partidos que possam ser atingidos pela cláusula de barreira façam fusões, diminuindo a quantidade de agremiações no Parlamento.
Partidos que mais cresceram
Os partidos que mais cresceram nas eleições municipais deste ano, foram: em primeiro lugar o PSD, que elegeu 225 prefeitos, em segundo, o Republicanos que elegeu 224 prefeitos, e em terceiro o PL, que elegeu 168 prefeitos.
Com relação ao crescimento dos partidos, avalia o deputado Ronaldo Nogueira: “o que chama atenção é na outra ponta da tabela, que são os partidos que mais perderam”.
Partidos com menos prefeitos
O PSDB ficou com menos 250 prefeitos, o PRD (antigo PTB) menos 189 prefeitos, o PDT menos 166 prefeitos, o Cidadania menos 108 prefeitos, e, o Podemos, menos 95 prefeitos.
Rever o posicionamento
“Não há outra saída, os partidos têm que rever o seu posicionamento, e aqueles que têm convergência ideológica, precisarão juntar-se; no sentido de ter uma sigla mais forte para que possam nas eleições de 2026 superar a cláusula de barreira”, argumenta o parlamentar.
Maior número de prefeituras
Do contrário, avaliam especialistas, “a tendência é que sobrevivam só partidos como PSD, Republicanos, PL, PT, MDB, PSB, Progressistas, União Brasil”, que são os partidos que detêm o maior número de prefeituras.
A grande surpresa
A surpresa é o crescimento negativo do PSDB. O Partido precisa rever, se recompor, se redefinir, buscar fusão com partidos que ideologicamente tenham o mesmo espectro político.
Saldo negativo
Se somados os partidos com saldo negativo, chegam a 11, sendo: REDE, PSOL, PRTB, PCdoB, Partido Verde, Solidariedade, Podemos, Cidadania, PDT, PRD e PSDB.
Saldo positivo
Já os partidos que tiveram um saldo positivo foram o partido Novo, União Brasil, Avante, Progressistas, PSB, MDB, PT, PL, Republicanos e PSD, que foram os que mais cresceram.
Grande Frente Política
Isso reforça a Grande Frente Política que está sendo construída por alguns partidos. O que acontece? Tem lideranças de partidos que têm a consciência da necessidade de fazer essa fusão para se posicionar dentro de algum dos espectros políticos.
Assumir sua posição política
“Nós temos neste conjunto de partidos, os liberais, os conservadores, os centristas, os socialistas e os comunistas. E não há outro espectro ideológico além desses citados. Ou tu és comunista e tem que assumir que tu és comunista. E se tu és socialista, você tem que assumir que defende o espectro socialista”, argumenta Ronaldo Nogueira.
Sociais democratas e trabalhistas
“O centrista abrange os sociais democratas e os trabalhistas, então assuma essa posição. E os conservadores e os liberais, também. Seria no máximo cinco, mas eu penso que no Brasil ainda vai persistir de nove em onze partidos”, avalia Ronaldo Nogueira.
Fonte: Repórter Brasília