sábado, novembro 23, 2024
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Projeto prevê nove viadutos, ônibus BRT e ciclovias para a nova Epig

Licitação das obras está marcada para dezembro. Investimento previsto é de R$ 160 milhões, com a geração de 1,2 mil empregos

A licitação para contratação das obras de reformulação da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi retomada esta semana e já tem data para acontecer: 13 de dezembro. A empresa vencedora do certame vai elaborar estudos técnicos, os projetos básicos e executivos e executar as construções necessárias e manutenção da via. O investimento previsto é de R$ 160.237.391,86 e a expectativa é de que sejam gerados cerca de 1,2 mil empregos.

As obras na Epig preveem a implantação de faixa exclusiva para ônibus no sistema BRT, a construção de nove viadutos, estações BRT, passagens para pedestres e ciclovias. Por questões de logística e segurança, os serviços serão realizados em seis trechos.

Entendendo o projeto

O primeiro trecho, situado no intervalo entre a EPTG e o fim da interseção viária entre a Epig e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), abrange a implantação de corredor BRT, a construção de dois novos viadutos, instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano.

O segundo trecho, localizado no intervalo entre a interseção Epig/ESPM e a interseção entre Epig/Sudoeste/Parque da Cidade, prevê a implantação do corredor BRT, a construção de três viadutos, além de instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano.

Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das Jaqueiras, passando embaixo da Epig

O terceiro trecho, por sua vez, consiste na construção de viaduto na interseção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média, 25 mil veículos por dia. O investimento será de R$ 24,6 milhões. Os trevos na Epig serão feitos em trincheiras, ou seja, de forma subterrânea.

Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a Avenida das Jaqueiras, passando embaixo da Epig. A obra também permitirá sair do Sudoeste, na altura da avenida, e pegar a Epig sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno.

A quarta etapa dessa grandiosa obra será executada no intervalo entre a interseção Epig/Sudoeste/Parque da Cidade e o entroncamento do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e consiste na implantação do corredor BRT, na construção de dois novos viadutos, na implantação de duas passarelas subterrâneas para pedestres, além de instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano.

O quinto trecho da obra prevê, entre outros serviços, a construção de um viaduto, implantação do corredor BRT e ciclovias, além de obras de drenagem, pavimentação e paisagismo. O sexto e último trecho estabelece a readequação do sistema viário para duplicação da via e implantação de estacionamentos públicos, além de obras de drenagem, pavimentação e implantação de ciclovias.

“Esta é mais uma importante obra viária do Corredor Eixo Oeste que conseguimos tirar do papel. A via Epig será totalmente remodelada. Com isso, esperamos reduzir em pelo menos 25 minutos o tempo de deslocamento do Sol Nascente ao Eixo Monumental”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho.

Corredor Eixo Oeste

Com 38,7 quilômetros de extensão, o projeto do Corredor Eixo Oeste prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a Epig e a Estrada Setor Policial Militar (ESPM), que leva ao Terminal da Asa Sul.

O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito.

“O Corredor Eixo Oeste faz parte do PAC da Mobilidade, firmado com o governo federal em 2013. Até o início de 2019, quase nada havia sido executado. Nós, então, cumprindo determinação do governador Ibaneis Rocha, corremos atrás, atualizamos os projetos, renegociamos o financiamento com o governo federal e, agora, estamos tirando do papel várias obras. É o caso do túnel de Taguatinga, da construção dos viadutos da Epig e da ESPM e da reformulação completa de vias importantes como Hélio Prates, Epig e ESPM”, destaca Luciano Carvalho.

*Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF

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