
Depois de investir em tecnologias como os NFTs e o metaverso, agora a Ubisoft se juntou a diversas outras empresas do mundo dos games para apostar no potencial da inteligência artificial (IA) generativa. Depois de usá-la para criar algumas artes de fundo de Anno 117 — o rendeu algumas polêmicas —, agora ela apresentou o Teammates para mudar a forma como interagimos com NPCs.
A novidade foi anunciada pela empresa após a divulgação de seu relatório fiscal mais recente, e surge como uma evolução de seu sistema NEO NPCs, anunciado em 2024. Para mostrá-lo funcionando na prática, a Ubisoft criou uma demonstração na qual os jogadores contam com um assistente chamado Jaspar e dois companheiros, Pablo e Sofia.


Usando a engine Snowdrop, a desenvolvedora criou uma espécie de shooter onde, usando linguagem natural, os jogadores podem dar instruções ou obter ajuda de seus companheiros. A empresa afirma que, com o Teammates, procura construir sobre soluções já existentes para que seus criadores “possam imaginar o valor que ele pode trazer para o projeto e para os jogadores”.
Como o Ubisoft Teammates funciona na prática?
Um dos veículos que pode testar o Ubisoft Teammates, o VGC explica que ele pode ser usado para elementos que vão além do gameplay. Usando o Jasper, por exemplo, foi possível mudar alguns elementos da interface do game, incluindo inverter a maneira como um analógico funciona e acionar filtros visuais para daltonismo.
Já durante o jogo em si, os robôs auxiliares respondiam bem a comandos básicos, como se esconder em determinados cantos do cenário ou atacar um inimigo específico. Nada disso é algo incomum a jogos já existentes, mas o novo sistema se diferenciou por responder bem a comandos de voz específicos dentro do ambiente de testes.


O VGC também explicou que, ao menos no momento, o Ubisoft Teammates ainda depende de escritores humanos para funcionar. Afinal, são eles que determinam as personalidades dos personagens em tela, a história do mundo e os parâmetros que são usados para a criação de diálogos e interações.
A desenvolvedora afirma que a demonstração exibida é fruto de alguns poucos meses de trabalho, e ainda há muito o que evoluir na tecnologia. No entanto, ela já acredita que a solução tem o potencial de enriquecer muitos os seus games. Resta esperar para descobrir se a solução realmente vai ganhar popularidade e como o público, especialmente aquele que tende a ser resistente ao uso de IAs, vai responder à novidade.

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